UMA CONSTELAÇÃO DE IMAGENS: DO FRAGMENTO AO ATLAS

Manuel Horta

O arquivo, a organização e a interação com imagens permite investigar, reposicionar, apropriar, referenciar, propor novas possibilidades para construir uma constelação e um atlas onde as imagens se organizam em hiperligações. Com a ação focalizada na relação entre a fotografia e a arqueologia revelam-se os conceitos de fragmento e tempo e a interação com dispositivos, o arquivo, nas suas múltiplas relações com os meios tecnológicos e com o observador. As imagens que fazem parte da constelação e do atlas produzidos sob a forma de dois objetos, o físico e o teórico, estão centradas nos modos de investigar, fazer e organizar da arqueologia e da museologia, na sua articulação com o desenho e com a fotografia. Neste contexto de trabalho, a produção de diferentes registos visuais originou um arquivo de imagens que possibilitou uma seleção atual e que se organiza numa nova coleção de imagens. Uma “constelação” que tem um fio condutor, mas que também propõe a derivação para novas possibilidades de associação, novas coleções de imagens, nova matéria. As imagens atravessam diferentes camadas de tempo e de interação e reposicionamento, assim como os fragmentos cerâmicos que vêm à luz pela prática da arqueologia. Em anexo está a lista e legendas das imagens mencionadas no texto. As imagens apresentadas no texto foram apropriadas e realizadas entre 2012 e 2017, organizadas na atualidade para esta constelação e atlas de uma forma única. Palavras-Chave: Arqueologia, Fragmento, Imagens, Arquivo, Hiperligações.