Tomando como referencial teórico, o modelo sociocognitivo de Lent, Brown e Hackett (1994); Lent (2004); Lent e Brown, (2006b); Lent, Taveira, Sheu e Syngley (2009) o processo de adaptação ao ambiente do ensino superior deve ser conceptualizado a partir de um quadro de referência unificador dos conceitos de bem-estar, a perspetiva temporal, o autoconceito e o ajustamento académico (janeiro, 2011). No que concerne aos domínios específicos da vida (a satisfação e o funcionamento registrados em ambientes de trabalho, escolar e profissional), a teoria sociocognitiva da carreira é tida como uma teoria explicativa, não descreve apenas, mas também explica as causas que originam a satisfação académica. isto é uma perspetiva que explicita o comportamento psicossocial do individuo, quer a partir de variáveis sociais e cognitivas, quer levando em atenção variáveis da personalidade, como a disposição afetiva para explicar a satisfação ou bem-estar com a vida académica e profissional e a satisfação com a vida em geral (Lent & Brown, 2006, 2008; Betz, 2008; Singley, Lent & Sheu, 2010). Urge a necessidade da restruturação do subsistema do ensino superior angolano, para que se torne um investimento de qualidade, com mais eficiência e eficácia, permitindo que os alunos desenvolvam capacidades, conhecimentos e valores, que se reflitam na formação académica e, consequentemente, no desenvolvimento da carreira. a presente proposta visa analisar o novo rumo e dinâmica do ensino superior angolano. assiste-se à implementação de estratégias que estimulem o ritmo da qualidade do ensino superior, com base nas normas estabelecidas no plano nacional de desenvolvimento 2013-2017, com prioridade do plano nacional de formação de quadros. os vários sectores públicos têm envidado esforços, e dão resposta continuada à procura de melhorias e da qualidade de ensino superior em Angola.