A Arqueologia no Brasil assim como no restante do mundo está inserida no contexto social e econômico capitalista. A virada do século XXI trouxe mudanças severas para a atuação arqueológica, e desde 2002 há tentativas de regular as atividades arqueológicas nos termos dos licenciamentos ambientais, gerando discussões de âmbito acadêmico e profissional. No mesmo cenário temos a profissão não regulamentada e interesses conflitantes sobre o tema. É uma balança que pende sempre para o lado capitalista e pouco para o lado dos patrimônios culturais envolvidos, resultando em perdas significativas para a cultura e a identidade. A discussão proposta nos leva a crer que há necessidade de mudanças no trato do Patrimônio Histórico Cultural que é conflitante com os interesses do capital, e que deve envolver de fato os interessados em preservar a identidade das pessoas envolvidas através de seu patrimônio.