O estudo que aqui se apresenta, ainda que em fase preliminar, pretende dar um contributo eminentemente multidisciplinar para uma melhor compreensão do contexto arqueológico do Castro de Romariz, através da aplicação de técnicas de prospeção geofísica, nomeadamente de georadar em várias áreas do Monte Crasto, onde sita o referido sítio arqueológico. Os resultados conseguidos são muito variados e, embora condicionados, permitiram colocar algumas hipóteses interessantes, nomeadamente em relação à extensão da área edificada do antigo povoado. Além disso, permitem ainda algumas considerações sobre a aplicabilidade e as vantagens da arquegeofísica no estudo de povoados fortificados da Idade do Ferro no norte de Portugal.