O seguinte texto pretende disponibilizar uma curta análise das abordagens classicistas na proto-história da região do norte de Portugal e Galiza de Espanha. Ao longo dos últimos 40 anos, muitos foram os arqueólogos que dedicaram os seus trabalhos para esta região. Porém, à medida que as décadas iam passando, foi-se formando um conglomerado de diversas parcelas teóricas que propiciam o desentendimento e mesmo confusão na narrativa histórica. Para que seja possível alcançar novas leituras, é primeiro necessário proceder a uma fragmentação dos paradigmas científicos que subsistem para este período cronológico, assim como valorizar o seu universo polimorfo arqueológico que hoje se evidencia.